quarta-feira, julho 29, 2009

Perdi o juizo!

Hoje arrancaram-me um dente do siso... Estou K.O...

Será que voltarei a ser a mesma pessoa super atinada depois deste episódio sangrento e doloroso na minha vida?

quinta-feira, julho 16, 2009

Foi com muito agrado que recebi e li os comentários a alguns posts, em jeito de riposta literária, de "um sujeito (poético?) anónimo" que sabe-se lá como encontrou no ciber-espaço este pequeno blogue.

Como sou filha da minha mãe, uma Maria entre as muitas grandes Marias da nossa terra, fiquei sempre com a pulga atrás da orelha. Sim da orelha, da direita, aquela que coço quando estou a pensar, matutar e uma série de outras coisas que acabam em “ar”. Dos "tet a tet" com a pulguita atrás da orelhita (viva os diminutivos!), surgiram suspeita de quem seria este “anónimo”, que de anónimo para mim não podia ter nada, ou até pode ter tudo…!? As nossas suspeitas acabaram por se confirmar o que me deixou contente, não só por revelar que daria uma boa “detective” juntamente com a minha pulga, mas sobretudo por seres tu e pelas palavras que cá foste deixando.

Quero com isto dizer que podes e deves continuar a “responder em ampliado” (autor anónimo) ao que postar por aqui e daqui para a frente.

Ser feliz não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.

OBRIGADA em letra maiúscula.


P.S- Andei pela internet à procura do significado de “anónimo”, só a título de curiosidade. Ora aqui fica parte da pesquisa:

Anónimo
“ Estado do que não tem nome ou que o esconde.”
“A palavra anónimo é um adjectivo. Tem significado nas palavras.”
"a" -> indica negação, então, anónimo é "sem nome". Claro q não precisa ser alguma coisa q simplesmente não tem nome, mas algo que tenha seu nome oculto.

[Do gr. anónymos, pelo lat. anonymu.]
Adj.
1. Sem o nome ou a assinatura do autor; sem denominação: 2
2. Sem nome ou nomeada; obscuro:

S. m.
3. Aquele que oculta o seu nome.
4. Indivíduo obscuro, sem nome ou renome.
fonte: Aurélio

terça-feira, julho 14, 2009

Pirata

Sou o único homem a bordo do meu barco.
Os outros são monstros que não falam,
Tigres e ursos que amarrei aos remos,
E o meu desprezo reina sobre o mar.

Gosto de uivar no vento com os mastros
E de me abrir na brisa com as velas,
E há momentos que são quase esquecimento
Numa doçura imensa de regresso.

A minha pátria é onde o vento passa,
A minha amada é onde os roseirais dão flor,
O meu desejo é o rastro que ficou das aves,
E nunca acordo deste sonho e nunca durmo.

Sophia de Mello Breyner

segunda-feira, julho 13, 2009

Aqui vai mais um irresistível:

O teu rosto

É o teu rosto ainda que eu procuro
Através do terror e da distância
Para a reconstrução de um mundo puro.


Sophia de Mello Breyner Andresen
Faço os meus cigarros.
Com o mesmo empenho, arte e dedicação que um ferreiro a esculpir pregos...
Os mesmos, que um dia servirão pró seu caixão.

Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua

Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.

Sophia de Mello Breyner Andresen

domingo, julho 12, 2009

Happyness

Adorei ontem.
O cansaço não é nada comparado com a felicidade e o sorriso nos labios.



Voltaria a fazer tudo de novo...
mesmo que fosse so por 5 minutos e um abraço...

quinta-feira, julho 09, 2009

Porque é que quem faz uma pergunta, já sabe à partida, parte da resposta?
Mehhh
Não é possível explicar o quanto é bom... ver-te dormir.

quarta-feira, julho 08, 2009

Má!

És má e pronto!
Devemos sempre seguir as nossas convicções...

terça-feira, julho 07, 2009

Just another day

Mais um dia...


something is wrong


and I don't know what!
Hoje, numa rua de comercio em Madrid, enquanto esperava fumando um cigarro, fui observada e desenhada.

So gostava de saber o porquê, o que a rapariga viu e o que filtrou de mim...
Nunca saberei e o reflexo distorcido daquilo que sou anda por ai... num bloco de rascunhos.

Será que um dia vai parar a um qualquer caixote do lixo?
I bet I will!
Why
do

I
feel




this
?

Lychee

I'm so tired of losing
How am I supposed
To know when you're not talking
And feel when you don't show
The chain around your neck will strangle you soon
All that you still conceal
The gum that you chew will suffocate you
Secrets you should reveal

I who tried to focus on every need
Turned into an actor
When showing how I feel
The chain around your neck will strangle you soon
All that you still conceal
The gum that you chew will suffocate you
Secrets you should reveal

Such a big mistake
And don't you dare deny
It's hidden and forgotten
You didn't even try
The chain around your neck will strangle you soon
All that you still conceal
The gum that you chew will suffocate you
Secrets you should reveal

As vezes é preciso desatar o nó...