segunda-feira, janeiro 07, 2008

Balada

A noite, um jardim sufocante, parou.
Nós calámo-nos o terror que nos tomou.
Com isto os corações nos despertaram
E sucumbiram ao peso do silêncio.

Nenhum astro brilhou naquela noite
E ninguém por nós implorou.
Um demónio só se riu na escuridão.
Malditos sejais todos! E a acção se praticou.

Georg Trakl